Extinção dos regimes monofásicos:

Impactos da nova reforma tributária.

A Lei Complementar nº 214, sancionada em janeiro de 2025, implementou mudanças no sistema tributário brasileiro, incluindo a extinção dos Regimes Monofásicos do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Essa alteração afeta setores como autopeças, medicamentos, pneus, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, que passarão a ser tributados em todas as etapas da cadeia produtiva.

A medida decorre da adoção do princípio do destino na arrecadação, onde os tributos são recolhidos no local de consumo dos bens e serviços, e da substituição do PIS e COFINS pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) a partir de 2027.

Os Regimes Monofásicos concentravam a cobrança de PIS e COFINS na indústria ou no importador, desonerando as etapas subsequentes da cadeia produtiva. Com a nova legislação, essa sistemática será substituída pela incidência da CBS em todas as fases de produção e comercialização, permitindo a apropriação de créditos tributários ao longo do processo.

Atualmente, o setor de autopeças opera sob o Regime Monofásico, onde fabricantes ou importadores recolhem PIS e COFINS, isentando distribuidores e varejistas dessas contribuições. Com a implementação da CBS, todos os participantes da cadeia, incluindo distribuidores, atacadistas e varejistas, serão responsáveis pelo recolhimento do tributo em suas operações. Essa mudança exige uma reorganização nos preços de venda e margens, impactando diretamente o fluxo de caixa das empresas.

Contrariando a regra geral, o setor de combustíveis continuará com a cobrança monofásica. Nesse modelo, a alíquota é aplicada uma única vez em toda a cadeia produtiva, com a responsabilidade de recolhimento atribuída a produtores de biocombustíveis, refinarias, centrais de matéria-prima petroquímica, unidades de processamento de gás natural e estabelecimentos produtores e industriais.

Com as mudanças introduzidas, muitos contribuintes têm buscado esclarecimentos sobre as responsabilidades tributárias em suas cadeias produtivas. É importante destacar que o Artigo 121 da Lei Complementar nº 214/2025 não trata da definição de contribuinte ou responsável tributário, diferentemente do Artigo 121 do Código Tributário Nacional (Lei 5.172/1966), que estabelece esses conceitos. Portanto, para compreender as novas responsabilidades, é essencial consultar os dispositivos corretos da legislação atualizada.

A transição para o novo modelo tributário ocorrerá gradualmente a partir de 2026. Empresas e profissionais da contabilidade devem se antecipar, analisando os impactos da Reforma Tributária em seus negócios e adaptando-se às novas exigências fiscais. A compreensão detalhada das alterações é fundamental para uma adaptação eficaz ao novo cenário tributário brasileiro.

A Reforma Tributária já começou a mudar o jogo! A extinção dos regimes monofásicos de PIS e COFINS vai impactar diretamente os setores de autopeças, medicamentos, cosméticos e muitos outros.

Com a chegada da CBS e o fim da cobrança concentrada, todos os elos da cadeia produtiva precisarão se adaptar e rápido! Entenda como reorganizar sua estrutura tributária, ajustar margens e proteger seu fluxo de caixa. A transição começa em 2026. Não deixe para depois o que pode garantir a saúde financeira do seu negócio agora.

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